A candidata a prefeita de Parintins Michele Valadares (Novo) se apresentou, durante um grande comício realizado no campo do São Paulo, na noite terça-feira, 1/10, como a única alternativa realmente comprometida com o bem-estar da população, em meio a denúncias de interferência política do governo estadual para beneficiar aliados nas eleições deste ano. Para Michele, a chave para transformar Parintins está na sua independência política e na busca por mudanças que impactem a vida das pessoas.
“A política que aprendi a fazer é a que transforma a vida das pessoas, não essa que estamos vendo agora, onde o povo está sendo prejudicado. Nunca presenciei uma eleição tão conturbada quanto esta”, afirmou Michele, destacando seu descontentamento com o cenário político atual, que faz com que as pessoas desacreditem nas mudanças que podem ser feitas com as política públicas corretas.
A candidata reforçou que sua missão é “pacificar” a cidade, e enfatizou que a campanha que representa é movida pelo amor, compromisso e trabalho: “Nós viemos para quebrar esse ciclo e pacificar, porque o nosso 30 é do amor, do compromisso e do trabalho. A escolha está nas mãos do povo, e nosso compromisso é cuidar das pessoas”.
Pastor Félix, candidato a vice-prefeito na chapa de Michele, acrescentou que a futura gestão não se limitará ao reconhecimento cultural do município e dos bois Caprichoso e Garantido. “Parintins não será lembrada apenas pelo festival folclórico, mas também por uma administração limpa, transparente e honesta”.
Os candidatos do partido Novo ainda ressaltaram os desafios na saúde pública no município, mencionando a falta de medicamentos e especialistas. “Hoje, a prefeitura prefere mandar os pacientes para Manaus, e os postos de saúde não conseguem atender a demanda. Precisamos dar um basta”, defendeu Michele.
Criticando a campanha agressiva e desonesta da candidata Brena Dianná, apoiada pelo governador Wilson Lima, ambos do União Brasil, Michele destacou sua independência política. “A gestão atual do governo estadual foi a pior que Parintins já viu, com perseguição a professores e uma condução desastrosa na pandemia. Ela precisa de caciques para governar, mas nós, eu e Félix, devemos nosso mandato apenas ao povo.”
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